Pequena e média empresa e sua sobrevivência
Independentemente da satisfação pessoal que representa o sucesso ou os ganhos financeiros, o resultado do crescimento econômico no nosso sistema e estrutura de pequenas e médias empresas no Brasil depende da formação constante da criação novas empresas. A ênfase que se dá à expressão “pequenas empresas grandes negócios” e que ouvimos por toda a parte, estas novas empresas mercantis que se instalam diariamente em todo o país, são sem dúvidas a pedra angular do nosso sistema econômico.
Por outro lado, os leitores desse meu blog precisam ser lembrados de que é difícil sobreviver nos negócios. A mortalidade anual é alta. É óbvio que a maioria dessas novas empresas começam com base na fé e na ambição, mas com uma desesperada falta de conhecimento de como administrar o negócio e uma falta de apoio sobretudo de apoio financeiro. Dessas novas empresas, cerca de um terço delas precisa ser vendida ou liquidadas no primeiro ano; cerca de outros 15 ou 20 por cento, durante o segundo ano; e até 70% ao final dos primeiros 5 anos. O proprietário, em perspectiva, de qualquer empresa deve ter esses fatos em mente e refletir sobre eles. Os empresários, em geral, estão constantemente estudando e buscando um melhor entendimento dos riscos e problemas que a administração de uma pequena e média empresa enfrenta. Existem grandes possibilidades para todos neste campo: a de conhecer e compreender mais claramente os problemas, políticas e princípios financeiros fundamentais que são necessários para gerir um negócio com sucesso. O problema do capital adicional aparece com destaque em qualquer consideração desses princípios e políticas.
Não faz muito tempo, um próspero empresário apresentava o aspecto desta questão da seguinte forma: “Na gestão da minha pequena empresa, não sinto que estou competindo contra as grandes empresas¨ - ele quer dizer com isso não contra a competição no mercado com as grandes empresas - mas sim contra as excelentes práticas tanto nos negócios quanto nas finanças que as grandes empresas colocam em ação.
Esse empresário enfatizou que as pequenas empresas fariam bem em aproveitar a experiência das grandes empresas e fazer cumprir, quando aplicável, as políticas e práticas das grandes empresas.
“Por outro lado - disse ele - se as práticas corretas nos negócios e nas finanças não forem seguidas - e elas são as mesmas para as pequenas e grandes empresas - podem ocorrer as mesmas dificuldades e até mesmo possíveis falhas nas grandes empresas.
Outro empresário muito competente disse: “A maioria dos pequenos negócios é iniciada por um mecânico, um engenheiro ou um vendedor - alguém que saiu de uma loja. E, em muitos casos, não há ninguém na alta administração ou nos cargos de administração que tenha um conhecimento prático das questões financeiras. Muitas vezes os executivos que saem de seminários sobre como administrar empresas sabem bem a importância de uma boa ferramenta e bons métodos em uma empresa, mas as vezes se esquecem de considerar que uma das ferramentas mais importantes para administrar uma pequena empresa é o conhecimento e a adesão aos princípios corretos e básicos nas finanças. "
Nem por um momento você deve acreditar que esse conhecimento não pode ser adquirido; mas, como em todas as coisas você deve começar por admitir e reconhecer que existe essa necessidade de conhecimento e depois aplicá-la e se esforçar para dominá-la, sempre de forma criteriosa. Saber ler um balanço, bem como uma demonstração de lucros e perdas da mesma forma que se lê uma bússola, será um verdadeiro sinal de ajuda e de alerta; indicará tendências desfavoráveis, ajudará a evitar aplicativos de negócios mal colocados e, sobretudo, a insolvência econômica da empresa.